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Contas devem ser pagas em dia apesar de greve, diz Procon

Segundo assessora, consumidores devem arrumar alternativas para quitar contas com paralisação nos Correios

Por Agência Brasil
Atualização:

Com a greve dos servidores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), iniciada na última terça-feira, 1º, a população pode sofrer atrasos no recebimento de contas ou de encomendas. Por isso, mesmo sem registro de reclamações relacionadas ao assunto até o momento, a Fundação Procon-DF orienta o consumidor sobre os cuidados que deve tomar para não ter que pagar multas ou encargos em caso de atraso no pagamento de contas. "O fato da greve não exime o consumidor de pagar os seus débitos até o dia do vencimento", alerta a assessora especial da presidência do Procon-DF, Ildecer Amorim. "A orientação que nós estamos dando ao consumidor é que ele busque a empresa em que ele tem conta a pagar e peça que seja fornecida outra forma de pagamento", acrescenta. Ildecer explica que o consumidor tem o direito a uma segunda opção de pagamento, como débito em conta provisório, boleto bancário enviado por fax ou e-mail, ou qualquer outro meio que não dependa dos serviços dos Correios. "Caso o consumidor tenha procurado a empresa para obter outra opção de pagamento e não conseguir e ainda houver cobrança de multa, deve procurar o Procon, que tomará as providências para que ele fique isento do pagamento dessas cobranças", orienta. A assessora também informa que, se o consumidor tiver um contrato direto com os Correios, como no caso de entrega de encomendas por Sedex, ele tem o direito de receber indenização se tiver prejuízo. A paralisação dos trabalhadores dos Correios é por tempo indeterminado. Segundo a ECT, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Amapá não aderiram à paralisação. Em Roraima, os trabalhadores retomaram as atividades nesta sexta, de acordo com a empresa. Audiência O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse nesta sexta esperar que até terça-feira a greve dos funcionários da ECT esteja encerrada. Ele lembrou que na próxima segunda-feira haverá audiência de conciliação promovida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), em virtude do pedido da ECT para que o TST declare o movimento abusivo. Segundo o ministro das Comunicações, "a ECT está cumprindo rigorosamente tudo o que foi acertado com as lideranças sindicais". A greve foi iniciada terça-feira passada, impedindo a entrega, até quinta-feira, de cerca de 28 milhões de objetos, entre cartas e encomendas. Os grevistas reivindicam um salário de carteiro de R$ 1.119,00 por mês. A ECT informa que, com o adicional de R$ 260,00 pago a partir de junho, esse salário subiu para R$ 863,00 mensais. (com Gerusa Marques, da Agência Estado)

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