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Contratos de locação têm alta de 0,7% em julho, diz Secovi-SP

No acumulado em 12 meses, aumento chega a 9,05%; o maior desde outubro do ano passado

Por LUIZ GUILHERME GERBELLI
Atualização:

Os contratos de locação residencial assinados na cidade de São Paulo tiveram alta de 0,7% em julho na comparação com junho, segundo dados do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). O avanço mensal ficou inferior ao apurado na passagem de maio para junho, quando o aumento foi de 1,2%.No mês passado, a alta no valor dos contratos de locação foi puxada pelos imóveis de um dormitório - o avanço foi de 1,3% na comparação com junho. Na sequência, ficaram os imóveis de dois dormitórios (0,5%) e os de três dormitórios (0,2%).Na faixa de um dormitório, o metro quadrado mais caro foi apurado em bairros nobres da zona sul de São Paulo, como nos Jardins e na Vila Mariana. "Tem havido uma procura maior por imóveis de um dormitório. Tanto é que, atualmente, as incorporadoras e construtoras estão lançando uma boa quantidade de imóveis de um dormitório", afirma Mark Turnbull, diretor da vice-presidência de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP. O Secovi-SP também apurou que o Índice de Velocidade de Locação (IVL) para casas ficou entre 13 dias e 32 dias. Para apartamentos, variou de 19 dias a 39 dias. Nos contratos firmados, o tipo mais utilizado de garantia foi fiador (48%), seguido por depósito (31,5%) e seguro-fiança (20,5%).Acumulado. Em 12 meses a alta acumulada no valor do novo aluguel é de 9,05%, a maior desde outubro do ano passado. Desde abril, os novos contratos têm superado o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), indicador que reajusta a maioria dos contratos de aluguel no País e medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A alta acumulada do IGP-M no período de 12 meses encerrados em julho foi de 5,18%. A tendência para os próximos meses, segundo Turnbull, é que o reajuste do novo aluguel fique próximo da variação do IGP-M. "Não há nenhum fato macroeconômico que indique que o preço do aluguel vai explodir. Essa diferença entre o novo aluguel e o IGP-M varia de um ponto porcentual abaixo ou acima", afirma Turnbull. "O que nós também estamos vendo é que o IGP-M vem caindo, um fato que independe da cidade de São Paulo, e que ajuda o preço do aluguel a se descolar", afirma ele.

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