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Copel e Eletrosul unem-se para disputar Baixo Iguaçu

Por Sandra Hahn
Atualização:

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) se associou à Eletrosul, subsidiária da Eletrobrás, para disputar o leilão de construção e exploração da usina Baixo Iguaçu, marcado para 30 de setembro. Trata-se da segunda parceria entre as duas empresas, que venceram a concorrência para a usina de Mauá (PR). A Copel terá 51% de participação na sociedade e a Eletrosul, os demais 49%. O investimento está estimado em R$ 1,1 bilhão. A parceria poderá se estender para projetos fora do Paraná. A Eletrosul apresentou proposta à Copel para que as duas construam juntas hidrelétricas de pequeno porte em Santa Catarina. Os entendimentos ainda estão em fase inicial, mas contam com a simpatia do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), que divulgou a informação durante a "Escola de Governo", reunião aberta que faz com sua equipe. Conforme a Copel, o leilão de Baixo Iguaçu terá teto de R$ 123 por megawatt/hora para venda de energia. Com potência instalada de 350 MW, este será o último aproveitamento previsto para o rio Iguaçu, onde operam cinco hidrelétricas de grande porte: Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias - da Copel -, Salto Osório e Salto Santiago - da Tractebel. Os estudos de viabilidade de Baixo Iguaçu foram aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em setembro de 2006. A usina ficará na divisa dos municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques, no oeste e sudoeste do Paraná.

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