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Correção: Banco Mundial eleva número de miseráveis

Por AE
Atualização:

A nota enviada anteriormente contém um erro. A estimativa de 985 milhões de pobres refere-se ao ano de 2005, e não 2004. Segue o texto corrigido: O Banco Mundial conclui que existem mais miseráveis no mundo que se imaginava, cria uma nova linha internacional da pobreza e alerta: o combate contra a pobreza será mais difícil que os governos esperavam. Em um novo estudo publicado hoje, a entidade alerta que 1,4 bilhão de pessoas no planeta vive com menos de US$ 1,25 por dia. Salvo a China, que vem conseguindo resultados positivos no combate contra a pobreza, o mundo continua vendo um aumento no número de miseráveis nos últimos 25 anos, inclusive na América Latina. Até mesmo a Índia, que alegava ser um exemplo de crescimento, demonstra ter um número maior de pobres hoje que em 1981 em termos absolutos. O recálculo da linha da pobreza foi feito a partir de novos dados obtidos pelos economistas do banco e que chegaram à conclusão de que a antiga medida de pobreza - US$ 1,00 - não era adequada para avaliar a situação da humanidade. Para a entidade, a elevação da linha da pobreza para US$ 1,25 reflete de forma mais adequada a realidade das populações. A nova medida foi feita com base em estudos que há três anos estão sendo feitos pelos economistas do Banco Mundial. Um número maior de pessoas em 116 países foi entrevistado para que a entidade determinasse a nova linha da pobreza. O resultado das condições de vida de cada população chocou até mesmo os especialistas. As conclusões são de um em cada quatro habitantes dos países em desenvolvimento devem ser considerados como pobres. Por esse mesmo cálculo, existiam 1,9 bilhão de pessoas em situação de pobreza em 1981. Isso, na época, representava 50% da população dos países em desenvolvimento. Pelos cálculos antigos, de US$ 1,00, o número de pobres era de 985 milhões de pessoas em 2005. Por esse mesmo cálculo, o número de pobres em 1981 era de 1,5 bilhão de pessoas."As estimativas sobre os preços e renda comprovaram que esses números de quantidade de pobres eram muito baixos", afirmou o banco em um comunicado. Segundo os especialistas, o novo cálculo é baseado na linha de pobreza dos 20 países mais miseráveis do mundo, entre eles Etiópia.

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