Publicidade

Correção: Cacciola afirma que não era um foragido

Por Felipe Werneck
Atualização:

A nota enviada anteriormente contem um erro. Na frase: "Mas ressalvo, eu não sou um foragido", a palavra "ressalvo" foi colocada indevidamente. Na realidade, a frase é: "Mas eu não sou um foragido". A seguir, o texto corrigido: O ex-banqueiro Salvatore Cacciola afirmou nesta manhã que não é um foragido. Em rápida entrevista na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio, Cacciola disse: "Fui para a Itália com passaporte carimbado, entrei na Itália e saí do (Brasil) livre, com decisão do ministro Marco Aurélio Mello [do Supremo Tribunal Federal, que, em 2000 deu liminar a ele devido a pedido de prisão preventiva expedido pelo Ministério Público], cheguei na Itália em 17 de julho e estou voltando ao Brasil em 17 de julho. No dia 19 (de julho do ano passado) o ministro [Carlos] Velloso anulou (a decisão anterior) e decidi não voltar mais". Cacciola disse ainda que se sente tranqüilo e confia na Justiça. "Estou voltando preso mas é bom lembrar que as pessoas que foram condenadas junto comigo nesse processo estão trabalhando, estão livres. Eu não estava fazendo nada diferente do que elas estavam fazendo aqui (no Brasil). Só que eu estava fazendo na Itália e respondendo a todos os processos por rogatória. Estava sempre à disposição da Justiça; a diferença é que eu estava na Itália." Sobre afirmação de seu advogado, Carlos Eluf, de que sua prisão tem conotação política, visando atingir o governo de Fernando Henrique Cardoso, respondeu: "Não se sei ela (a prisão) tem conotação política, não dou opinião em relação a isso, estou à disposição da Justiça e a Justiça vai decidir o que ela achar que deve decidir. A única coisa que posso lembrar é que na sentença das 10 pessoas, todos podem fazer apelação em liberdade, menos o Cacciola, porque estava foragido. Mas eu não sou um foragido".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.