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Correção: GP paga US$ 1,2 bi pela Magnesita

Por Ricardo Grinbaum
Atualização:

Na matéria divulgada anteriormente foi informado incorretamente o valor pago pelo Grupo GP para ficar com o controle da Magnesita. Segundo fato relevante, a transação foi fechada por R$ 1,24 bilhão, dos quais R$ 560 milhões serão financiados por meio de dívida e R$ 680 milhões por meio de equity. A administradora de recursos GP Investimentos venceu a disputa pela mineradora e indústria mineira Magnesita, em um negócio que chega a R$ 1,14 bilhão. O anúncio da compra deverá ser feito hoje, em Belo Horizonte, onde fica a sede da Magnesita. A Magnesita tem minas de magnésio em Brumado, na Bahia, e é a maior fabricante brasileira de tijolos refratários, usados como isolantes térmicos em altos-fornos de siderúrgicas. É dona de 70% desse mercado no Brasil. A empresa foi disputada por três grandes grupos industriais multinacionais e dois administradores de recursos financeiros, em um sinal do potencial de crescimento explosivo desse negócio.Como está havendo um novo ciclo de investimentos em siderurgia no Brasil, a estimativa é que a Magnesita possa dobrar de tamanho nos próximos anos. Foi justamente a necessidade de crescer rapidamente que levou a família Pentagna Guimarães a vender a empresa. Os Pentagna Guimarães não têm recursos nem interesse para fazer os grandes investimentos necessários para acompanhar o ritmo de crescimento desse mercado. Se não fizer os investimentos, a Magnesita corre o risco de ser engolida pela concorrência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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