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Correção: Lula e Chávez se irritam com críticas

Por LEONENCIO NOSSA E ANGELA LACERDA
Atualização:

A nota enviada anteriormente contém um erro. Os presidentes que demonstraram irritação com informações divulgadas sobre o acordo entre as petrolíferas Petrobras e PDVSA foram Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Hugo Chávez, da Venezuela, e não da Argentina, conforme consta na matéria anterior. Abaixo a nota corrigida: Recife, 27 - Os presidentes do Brasil e da Venezuela demonstraram hoje irritação com informações divulgadas principalmente pela imprensa venezuelana, de que as estatais petrolíferas Petrobras e PDVSA não fecharam acordo para a instalação de uma refinaria de petróleo em Pernambuco. Em declaração conjunta, no Palácio do Governo de Pernambuco, os dois presidentes reafirmaram que o acordo assinado na noite de ontem entre as duas estatais contempla a primeira etapa das obras da refinaria e que pretendem inaugurá-la em 2010. Pelo acordo assinado ontem entre as duas estatais, a Petrobras terá participação de 60% no controle da refinaria e a PDVSA, 40%. Mas o acordo, segundo nota da Petrobras, ainda não é definitivo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que "pessimistas" alardeavam que as duas estatais não chegariam a um acordo. Já Hugo Chávez chegou a ler três manchetes de jornais da Venezuela, com informações diferentes sobre o acordo assinado. "O presidente Lula disse que certas pessoas são pessimistas. Eu diria que são quinta colunistas. É a quinta coluna que continua ativa", disse, numa referência aos que apoiavam no passado a invasão nazista. "Há um cinismo nos meios de comunicação", acrescentou Chávez. O presidente Lula disse que não há data para a elaboração do estatuto da refinaria e que não há pressa, por parte das estatais, para a definição do documento. Ele disse que o terreno onde está sendo feita a terraplenagem para a refinaria tem o tamanho de 2,5 mil campos de futebol e que as obras nessa primeira etapa são complexas e grandiosas.

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