
09 de junho de 2009 | 10h04
O presidente da ECT, Carlos Henrique Custódio, disse que, se o prazo não for estendido, as franquias terão de ser fechadas e a população poderá ser prejudicada, principalmente nas grandes cidades, onde há uma maior concentração desse tipo de agência. Um eventual fechamento das franquias, avalia Custódio, vai sobrecarregar as agências próprias dos Correios, que são em torno de 6 mil, e poderá provocar perda de mercado para a ECT.
As franquias, que respondem por um terço do faturamento da estatal, cumprem um papel importante na captação de clientes no segmento de encomendas, setor em que os Correios enfrentam a concorrência de empresas privadas. Custódio disse que pretende conversar também com a desembargadora Maria Isabel Galotti, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, que foi relatora do processo, aberto pelo Ministério Público Federal. Foi o TRF que estabeleceu o prazo de 180 dias, que vence na próxima semana, para a substituição das atuais franquias por franqueados contratados por licitação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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