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Corrupção na Argentina é a menor em 20 anos, aponta pesquisa

Por Agencia Estado
Atualização:

Pesquisa feita pela KPMG entre mil líderes de diversos setores na Argentina indica que a percepção de corrupção no governo do país é a menor dos últimos 20 anos. Apenas 6% dos entrevistados disseram acreditar que o governo do presidente Nestor Kirchner é pior do que as cinco administrações anteriores em termos de corrupção e fraudes por parte de funcionários públicos. Para 59% dos entrevistados, os dois mandatos do presidente Carlos Menem, nos anos 1990, foram o período de maior corrupção desde 1984; 22% citaram como o pior período o primeiro mandato de Menem, de 1989 a 1994, enquanto 37% apontaram seu segundo mandato, de 1995 a 2000. "A percepção das pessoas entrevistadas é a de que este governo é o menos corrupto dos últimos 20 anos", disse Alberto Schuster, sócio sênior da KPMG. Segundo a pesquisa, 33% dos entrevistados disseram ter sido vítimas de atos de corrupção ou fraude neste ano; em pesquisa similar, feita entre 2001 e 2002, 55% dos entrevistados haviam se declarado vítimas de atos de corrupção. Para 17% dos entrevistados, a corrupção está crescendo na Argentina; na pesquisa de 2001/02, 50% acreditavam que a corrupção estava crescendo. Na comparação com outros países sul-americanos, 67% disseram acreditar que a Argentina é o país mais corrupto da região; na pesquisa anterior, 97% dos entrevistados haviam dado essa resposta. As informações são da Dow Jones.

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