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Cosméticos Casa das Fábricas são suspensos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou a retirada do mercado dos cosméticos fabricados pela Casa das Fábricas. A empresa não tem autorização de funcionamento. O Volantinho Perfumado, um sache para carros também foi suspenso.

Por Agencia Estado
Atualização:

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Ministério da Saúde determinou a retirada nos postos de venda de todos os cosméticos fabricados pela Casa das Fábricas, localizada em Fortaleza (CE). A empresa não tinha autorização de funcionamento e os produtos estavam sem registro. Entre os produtos comercializados pela empresa estão os da linha Fio de Ouro, que inclui acetona, amoníaco e cremes de cabelo. Segundo a Anvisa, a ausência do registro não garante a segurança dos efeitos do produto. Os cosméticos deverão ser recolhidos imediatamente pelas vigilâncias sanitárias estaduais e municipais. A denúncia foi feita por um consumidor à Anvisa. Volantinho Outro produto que será apreendido é o Volantinho Perfumado, um sache de perfume para carros em formato de volante que não tem registro na Anvisa. A Agência informou também que a Cândido e Moreira Ltda, de Vinhedo (SP), empresa que fabricava o Volantinho, não tem autorização de funcionamento para produzir esse tipo de produto, que é considerado um cosmético pelos critérios da legislação sanitária. Lotes de Nofebrin e Dorspan são suspensos O lote nº 015442 do analgésico e antitérmico injetável Nofebrin, um medicamento similar da Dipirona, será apreendido em todo o País. A análise deste lote apresentou problemas nas amostras. Foram encontradas partículas estranhas no líquido do medicamento. O produto é fabricado pelo laboratório Legrand-EMS, uma divisão do laboratório E.M.S, situado em São Bernardo do Campo (SP). Todos os produtos devem ser retirados imediatamente dos pontos de venda. A Anvisa também determinou que o lote nº 995581 do analgésico e anti-espasmódico Dorspan, que deverá ser inutilizado. O medicamento é fabricado pelo laboratório E.M.S, de Hortolândia (SP). O lote da solução injetável foi reprovado em 16 de abril do ano passado porque no fundo da ampola havia uma substância estranha ao produto, fina e de coloração escura. Segundo a Agência, naquela época foi decretada a apreensão do lote e esta semana a sua inutilização. De acordo com a Anvisa, os revendedores que não cumprirem a determinação poderão receber notificação e multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, de acordo com a Lei 6.437/77. Os consumidores que encontrarem ou tiverem em casa esses produtos deverão encaminhá-los às vigilâncias sanitárias locais.

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