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Costa defende condições iguais para compra da GVT

Por Gerusa Marques
Atualização:

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse hoje que as mesmas condições impostas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a Telefônica comprar a operadora GVT deveriam ter sido feitas também para o grupo francês Vivendi, que comprou a operadora."Eu acho que, quando se faz exigências, têm de ser democraticamente para todos, para todo e qualquer comprador", afirmou o ministro, depois de participar, no ministério, de cerimônia de liberação de canais de TV digital para emissoras de Aracaju. "Não se pode fazer exigências para um lado só, a menos que se tenha uma razão técnica", acrescentou.Na semana passada, o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, disse que não foram impostas exigências à Vivendi por se tratar de uma empresa sem atuação no Brasil, enquanto a Telefônica já opera fortemente no País.A uma pergunta se existência dessas características diferentes não seria uma razão técnica para a não imposição de exigências à Vivendi, Costa respondeu: "Eu não faço distinção. Acho que quem vai atuar no Brasil já chega com compromissos. Então, tem que ter compromissos da mesma forma que têm as empresas que atuam aqui."O ministro disse que não sabe se existe ou não a possibilidade de a Telefônica recorrer da decisão em que a Anatel - ao dar anuência prévia à Telefônica e à Vivendi para a compra da GVT - fez exigências à primeira e não à segunda.Apesar de questionar a imposição de exigências, Costa disse que a entrada do grupo francês no Brasil favorece a competição entre as empresas do setor. "Acho que a entrada de outro competidor no sistema, nacional ou internacional, sempre resulta nisso: em competição, melhores serviços e preços menores para o usuário", afirmou o ministro.Hélio Costa disse ainda que a entrada da Vivendi no País exigirá das empresas que já atuam no mercado um posicionamento mais competitivo.

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