20 de fevereiro de 2015 | 02h03
A BW Offshore é dona do navio-plataforma (FPSO) Cidade de São Mateus, onde ocorreu uma explosão na semana passada que deixou seis mortos. As buscas por três desaparecidos ainda continuam. A empresa foi contratada pela Petrobrás para operar o FPSO, instalado no litoral próximo a Aracruz (ES).
A PPB seria a responsável pela operação e, apesar de ter o registro no conselho, possui inconformidades. Segundo o Crea, "o valor das multas (da PPB) ainda não foi definido, pois depende da avaliação do número de funcionários que estavam em condição irregular e outros fatores".
Segundo Carnielli, as empresas se comprometeram a regularizar a situação na próxima semana. Procurada, a PPB disse que vai corrigir as inconformidades no prazo estabelecido. Entre as irregularidades apontadas estão a ausência da listagem do corpo técnico responsável por operar os serviços no navio e a não indicação de responsável técnico por serviço executado.
Carnielli disse ainda ter feito outra reunião, com representantes da Petrobrás, na qual foi questionada a ausência da BW da relação de terceirizadas enviada ao Crea-ES. Procurada, a Petrobrás disse ter encaminhado ao Crea em 2012 a relação das empresas com unidades de produção offshore no Espírito Santo, incluindo a PPB, que pertence ao grupo BW, para que o conselho "pudesse tomar as medidas que julgasse adequadas para aferição e eventual regularização da documentação".
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