A elevação da taxa básica de juros (Selic), de 16,75% para 18,25% ao ano, definida pelo Banco Central (BC) na semana passada, ainda não pesou no bolso da maioria das pessoas que pretendem fazer uma operação de crédito. Isso porque, na sexta-feira, a maioria dos bancos e das financeiras ainda estavam avaliando o impacto da nova taxa no crédito. A expectativa, porém, é que nos próximos dias as instituições comecem a repassar o reajuste aos tomadores de empréstimos. Embora os juros cobrados nas linhas de crédito já estejam em níveis elevados, as empresas afirmam que desta vez não será possível deixar de repassar o aumento da Selic nas taxas cobradas dos consumidores. Com o crédito mais caro, no entanto, as compras financiadas devem perder a atratividade. Especialistas acreditam que a partir de julho deve haver um recuo significativo na quantidade de dinheiro emprestado. Alguns prevêem encolhimento de até 20%, se comparado com meses anteriores. Uma das financeiras que já promoveu reajuste de suas taxas foi a Fináustria ? financeira especializada no setor de automóveis. No caso dos financiamentos de 36 meses, a taxa subiu de 2,20% para 2,40% ao mês; nos de 24 meses, de 2,20% para 2,35% ao mês. Veja mais informações no link abaixo.