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Crédito do Itaú cresce 36,2% e atinge R$ 137,7 bi

Por ANA PAULA RIBEIRO
Atualização:

A carteira de crédito total do Itaú, incluindo avais e fianças, chegou ao final do primeiro trimestre deste ano somando R$ 137,7 bilhões, um crescimento de 36,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Na pessoa física, o crescimento da carteira de crédito livre foi de 38%, chegando a R$ 57,9 bilhões. Outro avanço significativo ocorreu no segmento de micro, pequenas e médias empresas, que chegou a R$ 25,2 bilhões ao final de março, uma expansão de 49,9% em relação a igual período do ano anterior. Os empréstimos para as grandes empresas totalizaram R$ 37,4 bilhões (aumento de 25,5%) e os realizados nas unidades da Argentina, Chile e Uruguai chegaram a R$ 10,4 bilhões (crescimento de 52,2%). Já o crédito direcionado totalizou R$ 6,8 bilhões, um crescimento de 19,8%. Os ativos consolidados do Itaú apresentaram evolução de 27,1% em 12 meses e chegaram ao final de março totalizando R$ 327,6 bilhões. Inadimplência O índice de inadimplência do Itaú chegou ao final de março a 4,3%, contra 5% em março de 2007. A melhora mais expressiva ocorreu na carteira de pessoa jurídica, que passou de 2,1% para 1,4%. Na carteira de pessoa física também foi registrada uma evolução positiva, e a taxa de inadimplência passou de 7,8% em março de 2007 para 7% em março de 2008. Já a provisão do Itaú para créditos de liquidação duvidosa totalizou R$ 1,598 bilhão no primeiro trimestre do ano, um crescimento de 26,65% na comparação com igual trimestre de 2007. O banco atribui essa elevação ao aumento da carteira de crédito, que foi de 36,2% no mesmo período, chegando a R$ 137,7 bilhões, incluindo avais e fianças. O Itaú esclareceu que, embora tenha ocorrido aumento dessas provisões, a relação entre essa despesa e o saldo da carteira de crédito se mantém constante. Essa relação estava em 6,5% ao final de março de 2008, contra 8,4% no mesmo mês do ano passado. Lucro O lucro líquido consolidado do Itaú no primeiro trimestre do ano, de R$ 2,043 bilhões, foi 2,8% inferior ao registrado pelo rival Bradesco no mesmo período (R$ 2,102 bilhões). No entanto, quando se excluem os efeitos extraordinários, o lucro recorrente do Itaú, de R$ 1,979 bilhão, foi 3,8% superior ao do concorrente (R$ 1,907 bilhão).

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