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Cresce venda de imóveis novos em São Paulo

De acordo com o Secovi-SP, A venda de imóveis novos aumentou 60,9% na cidade de São Paulo em fevereiro. O ritmo dos negócios, também aumento. O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) ficou em 8,8% no mês passado, ante 5,3% em janeiro e 8,6% em fevereiro de 2001.

Por Agencia Estado
Atualização:

A venda de imóveis novos aumentou 60,9% na cidade de São Paulo em fevereiro em relação a janeiro. Foram comercializadas 1.361 unidades no mês passado, contra 846 no período anterior. As informações são do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais e Residenciais de São Paulo (Secovi-SP). Apesar de expressiva, a alta não despertou grande entusiasmo do mercado imobiliário, já que as vendas acumuladas no primeiro bimestre foram 17,1% menores que as do ano passado: 2.027 unidades em 2002, ante 2.662 no início de 2001. Para o presidente do Secovi-SP, Romeu Chap Chap, a retração do primeiro bimestre não surpreende, já que o mercado começou fortemente aquecido em 2001 e contrasta com as dificuldades dos primeiros meses de 2002. Para comparação, as vendas acumuladas de imóveis novos, em São Paulo, entre janeiro e junho, cresceram 30% em relação a igual período de 2000. Velocidade de vendas Em fevereiro, também aumentou o ritmo dos negócios, expresso pelo Índice de Velocidade de Vendas (IVV). O indicador ficou em 8,8% no mês passado, ante 5,3% em janeiro e 8,6% em fevereiro de 2001. O índice de fevereiro é o maior desde julho de 2001, quando foi registrado também 8,8%. O IVV médio do primeiro bimestre ficou em 7,1%. O IVV indica a quantidade percentual de imóveis transacionados no período, sobre o estoque existente. Além do aumento absoluto de vendas, o IVV de fevereiro também subiu devido à menor oferta de unidades no período. O estoque, que, em janeiro era de 15.899 imóveis, baixou para 15.471. Segundo o Secovi-SP, as unidades de quatro ou mais dormitórios foram as mais procuradas em fevereiro, com IVV de 11,9%. Em seguida, vieram as opções de dois, três e um dormitórios, com índices de 10%, 8,3% e 1,8%, respectivamente. Em relação à faixa de valor, os imóveis mais demandados foram os avaliados entre R$ 125 mil e R$ 250 mil (IVV de 13%), seguidos pelos de R$ 75 mil a R$ 125 mil (IVV de 11,8%), R$ 50 mil a R$ 75 mil (IVV de 5,8%), unidades acima de R$ 250 mil (IVV de 4,2%) e unidades até R$ 50 mil (IVV de 3,7%).

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