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Crise financeira segue em cena e bolsas da Ásia caem

Por KEVIN PLUMBERG
Atualização:

As principais bolsas asiáticas tiveram uma terça-feira de queda, com o custo de seguro contra dívidas subindo no dia depois que problemas no setor financeiro norte-americano, incluindo a nona quebra de um banco, destacaram a vulnerabilidade econômica global. Às 7h31 (horário de Brasília), o índice MSCI da Ásia Pacífico exceto Japão recuava 1,17 por cento, para 383 pontos. O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua previsão para crescimento global, por conta da fraqueza econômica na zona do euro. Os desdobramentos da crise de crédito se ampliaram depois que o Columbian Bank and Trust faliu no fim da semana passada. Além disso, o banco central dinamarquês precisou amparar uma das instituições financeiras do país, aumentando o desconforto na Ásia sobre potencial efeito dominó. Enquanto isso o órgão regulador da Coréia do Sul alertou o estatal Korea Development Bank sobre a compra de uma empresa estrangeira. Na sexta-feira o banco afirmou que estava aberto para comprar instituições financeiras em outros continentes, citando o Lehman Brothers como opção. "As preocupações sobre os riscos de crédito tanto nos Estados Unidos como no Japão ainda são fortes. Há também temores sobre a perspectiva econômica global", afirmou Yukio Takahashi, analista de mercado na Shinko Securities, em Tóquio. O índice Nikkei da bolsa japonesa perdeu 0,78 por cento, para 12.778 pontos. Em Xangai o mercado despencou 2,62 por cento e se manteve como o mercado de pior desempenho no mundo, acumulando perda de 53 por cento no ano. Na Coréia do Sul o principal índice fechou em baixa de 0,79 por cento, em 1.490 pontos. O mercado australiano encerrou com leve desvalorização de 0,15 por cento, aos 5.007 pontos.

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