
25 Dezembro 2016 | 05h00
A crise está mudando a finalidade e os parâmetros de negociação dos de galpões logísticos. O preço médio caiu, a rotação está menor e a finalidade das empresas que procuram os galpões mudou. “A crise trouxe novos negócios”, conta Gilson Schilis, presidente da Fulwood, empresa de incorporação e gestão.
Segundo ele, os outlets, que são os shoppings de desconto, lojas de comércio eletrônico e bancos que encolheram as agências procuram os galpões para estocar documentos e materiais.
Essa mudança de perfil tem ajudado a empresa a manter níveis satisfatórios de ocupação, apesar da grande vacância no mercado. Nos cinco condomínios de galpões localizados num raio de um quilômetro das rodovias Anhanguera e Bandeirantes, no trevo Jundiaí e Itatiba (SP), a empresa informa que tem uma área ociosa pequena, apesar de não faltarem placas de aluga-se nessas instalações.
Schilis diz que o índice de vacância dos seus empreendimentos nessa região é de cerca de 6%. Mas pesquisa da consultoria Cushman & Wakefield aponta que a ociosidade de galpões na região atingiu 22,3% no terceiro trimestre deste ano.
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