09 de janeiro de 2016 | 05h00
RIO - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Usiminas estão se reunindo com os sindicatos dos metalúrgicos para discutir medidas para amenizar o impacto das milhares de demissões previstas nas cidades de Volta Redonda (RJ) e Cubatão (SP). A estimativa é que as duas empresas possam eliminar sete mil postos de trabalho.
A Usiminas marcou para a próxima semana a 9ª reunião com representantes do Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada Santista e região, para tratar da parada da Usina de Cubatão, ex-Cosipa. A suspensão das atividades provocará a demissão de quatro mil empregados, diretos e indiretos. A CSN fez duas reuniões com trabalhadores na semana passada, sem avanço nas negociações.
MPT: CSN não deve demitir sem negociação
O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que a paralisação em Cubatão está marcada para o dia 31 de janeiro. No momento, a Usiminas negocia o fornecimento de placas com a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA). Depois dessa data, a usina fará apenas a laminação de aço.
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