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CSN vê espaço para reajuste nos preços do aço em 2008

Por Natalia Gomez
Atualização:

O aumento dos custos de produção e a demanda aquecida devem motivar reajustes no preços do aço em 2008, segundo o diretor executivo financeiro da CSN, Otávio Lazcano. Ele afirmou, em teleconferência, que a perspectiva é de reajustes de dois dígitos para o ano que vem. "Todos os mercados devem registrar crescimentos expressivos, com destaque para o setor automotivo, construção civil e máquinas", disse Lazcano. Segundo ele, a alta nos preços do minério de ferro deve colaborar para este movimento. No terceiro trimestre, a CSN concluiu os reajustes de preços iniciados em junho de 2007, com alta de 4% a 6% nos produtos laminados. Em comparação com o terceiro trimestre de 2006, os preços dos produtos laminados a quente subiram 12% e os dos galvanizados cresceram mais 15%. De acordo com Lazcano, o ritmo das importações de aço no mercado brasileiro também pode influenciar os repasses. A companhia reafirmou seus planos de ampliar a produção de aço no Brasil. O projeto prevê o aumento de 9 milhões de toneladas na produção de placas de aço, que começarão a ser produzidas em 2009. Do montante, 2,5 milhões de toneladas ficarão no Brasil para produzir chapas grossas, aços longos e trilhos. O restante será vendido para unidades de laminação no exterior. A produção de chapas grossas está sendo incentivada pela grande demanda de tubos para transporte de óleo e gás, de acordo com Lazcano. Aquisição A CSN continua procurando ativos na área de laminação no exterior (em especial Europa e Estados Unidos), mas sem ansiedade, segundo o diretor executivo financeiro da companhia. "No momento não estamos avaliando nenhuma compra em especial", disse em teleconferência com jornalistas. Segundo ele, a maior preocupação da companhia é ter uma alta competitividade e não estar entre as dez maiores do setor.

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