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Cuidados com consórcio de imóveis

Restrição do crédito para a compra de imóveis usados feita pela Caixa Econômica Federal torna o consórcio de imóveis uma opção atraente. Porém, o Procon registra várias consultas e reclamações sobre essa modalidade de financiamento.

Por Agencia Estado
Atualização:

Com a restrição do crédito para compra de imóveis usados feita pela Caixa Econômica Federal em relação a quem ganha mais de 12 salários mínimos, muitos consumidores acharam no consórcio de imóveis uma boa saída para adquirir a casa própria. O técnico de Assuntos Financeiros do Procon, Alexandre Costa Oliveira, faz algumas observações para que o consumidor evite problemas ao recorrer a esta modalidade de financiamento. As regras que regem os consórcios de imóveis são as mesmas válidas para os de carros: o grupo tem de ser unido, todos têm de arcar com as mensalidades religiosamente e, quando existir a possibilidade de dar lances, deve ser possível oferecer a quantia desejada. Caso seja sorteado, o consorciado tem de receber o dinheiro ou poderá comprar o imóvel novo ou usado com a quantia estipulada no início do contrato. Oliveira aconselha o consumidor a certificar-se da idoneidade da administradora antes de entrar em qualquer consórcio. Deve, também, conversar com quem já participou de consórcios do grupo, participar sempre das reuniões, exigir recibos de pagamento e sempre emitir cheque nominal à empresa. "O cheque nunca deve ser emitido em nome do vendedor." Os números do Procon Só neste ano, o Procon recebeu 112 consultas sobre consórcio de imóveis e registrou 13 reclamações. Segundo Oliveira, a maioria das reclamações refere-se a pessoas que querem desistir do grupo e desejam receber o que já pagaram. "Em caso de desistência, a administradora tem de agir rapidamente para não prejudicar os demais participantes. Os que deixam de pagar têm de esperar o término do grupo para ter ressarcimento das parcelas quitadas", explica.

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