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Custo da construção sobe 0,46% em junho

Em reais o custo foi de R$ 858,18 por metro quadrado. No acumulando do ano a alta é de 2,99% e de 4,15% nos últimos 12 meses

Por Agencia Estado
Atualização:

O custo médio do metro quadrado de construção (CUB) no Brasil subiu 0,46% em junho tomando como base maio. Segundo divulgou nesta terça-feira a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), no acumulando do ano a alta é de 2,99% e de 4,15% nos últimos 12 meses. Em reais o custo foi de R$ 858,18 por metro quadrado. Na composição do indicador, o quesito mão-de-obra correspondeu a R$ 442,96 por metro quadrado e apresentou alta de 0,60%. As variações mais significativas neste item foram observadas em Goiás (+4,85%) e no Rio Grande do Sul (+4,25%). No Espírito Santo ocorreu queda de 0,18%. Os materiais de construção na média Brasil subiram 0,30%, correspondendo a R$ 415,19 por metro quadrado de construção. As altas mais expressivas ocorreram no Amazonas (+1,56%), em Alagoas (+1,37%), em Rondônia (+1,36%) e no Maranhão (+1,23%). Foram destaque as quedas ocorridas em Goiás (-0,93%), Rio Grande do Sul (-0,52%), Mato Grosso (-0,07%) e Sergipe (-0,05%). Segundo a CBIC, na análise do conjunto dos 20 Estados pesquisados, contatou-se que seis materiais de construção tiveram altas reais mais generalizadas no mercado nacional: o fio termoplástico, que variou em 14 Estados; dobradiça em latão, que variou em 8 Estados, e porta lisa para pintura, dobradiça em ferro cromado, eletroduto de PVC leve e disjuntor monopolar, com variação em 7 Estados. Regiões Dentre as regiões, o Sul apresentou a maior elevação nominal no custo global (+0,88%). O CUB mão-de-obra regional subiu 1,75%, puxado pelas altas ocorridas no Rio Grande do Sul (+4,25%) e em Santa Catarina (+0,78%). Os custos com os materiais de construção na região apresentaram variação negativa de 0,02%, influenciados pela queda ocorrida no Rio Grande do Sul (-0,52%). Na região Norte, o custo global variou 0,68%. O CUB materiais subiu 1,30%, influenciado pelas altas ocorridas no Amazonas (+1,56%) e em Rondônia (+1,36%), enquanto o custo com a mão-de-obra permaneceu estável. No Sudeste, o CUB médio global subiu 0,23%. Este resultado deve-se ao acréscimo de 0,19% no CUB materiais, que foi puxada pelas altas ocorridas em todos os Estados da região. O CUB mão-de-obra subiu 0,27%, influenciado pelo resultado positivo de São Paulo (+0,39%), contrabalançado pela queda de 0,18% no Espírito Santo.

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