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Custo da construção sobe 8,94% em 2001

Por Agencia Estado
Atualização:

O Índice Nacional da Construção Civil (INCC), calculado pelo IBGE, fechou o ano passado com alta de 8,94%, acima da taxa de 6,18% verificada em 2000. Em dezembro, o índice fechou em 0,79%, ante 0,49% de novembro e 0,34% de dezembro de 2000. O custo do metro quadrado do mês passado ficou em R$ 352,92. Os gastos com materiais de construção tiveram alta de 10,07% em 2001, e as despesas com mão-de-obra, 7,51%. Na composição do INCC de dezembro, os materiais variaram 0,52%, ficando em R$ 199,06 por m², e a mão-de-obra, 1,14% (R$ 153,86/m²). Regiões - A Região Norte teve a alta mais expressiva no INCC em 2001: 10,39%, seguida do Centro-Oeste (9,91%) e Nordeste (9,72%). O Sudeste, com acumulado de 8,41%, e o Sul (7,87%) ficaram com o índice inferior ao nacional. Em dezembro, na comparação com novembro, a maior alta foi no Norte (1,44%), seguida do Sudeste (0,96%), Centro-Oeste (0,72%) e Nordeste (0,65%). O Sul teve a menor variação: 0,22%. O maior custo por metro quadrado foi na Região Sudeste R$ 375,76, ante os R$ 352,92 do custo nacional. O Sul teve custo de R$ 362,40/m². As demais regiões ficaram com o custo abaixo do nacional: Norte R$ 352,15%; Centro-Oeste R$ 334,47/m², e Nordeste, R$ 320,00/m². Estados - Entre os Estados, o destaque no acumulado do ano foi Minas Gerais, com variação de 14,35% e custo de R$ 331,09 por metro quadrado. Santa Catarina ficou com a menor variação no ano passado (5,86%), e custo por metro quadrado de R$ 347,15. Em dezembro, destacaram-se os Estados de Minas Gerais (4,28%), Piauí (2,94%) e Pará (2,39%). As elevações deveram-se à incorporação, nos custos, dos dissídios coletivos dos trabalhadores. A pesquisa do IBGE é realizada por meio de convênio com a Caixa Econômica Federal, que disponibiliza o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi).

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