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Custo do transporte de cargas sobe 7,81% em 12 meses

Por Agencia Estado
Atualização:

Os custos do transporte rodoviário de cargas sofreram alta de 7,81% no período de outubro de 2001 a setembro deste ano. A informação é do Conselho Nacional de Estudos de Transportes e Tarifas (Conet), órgão da Associação Nacional do Transporte de Cargas (NTC). O porcentual corresponde ao Índice Nacional de Variação de Custos do Transporte Rodoviário de Cargas Ampliado (INCTA-Fipe/NTC), apurado pela Fipe/USP. O índice mede a evolução de todos os custos de carga fracionada, incluindo os de transferência, administração, terminais, coleta e entrega, gerenciamento de riscos e impostos. Segundo nota divulgada pela NTC, esse porcentual de 7,81% vale para distâncias entre 750 e 800 quilômetros. Para as demais distâncias, o índice apresentou as seguintes variações no período: 6,7% (50 quilômetros), 7,31% (400 quilômetros), 8,89% (2.400 quilômetros) e 9,74% (6 mil quilômetros). Com os resultados do período, o INCTA-Fipe/NTC médio chega a 103,81% desde a implantação do Plano Real, em julho de 1994, a 21,88% nos últimos 36 meses e a 19,49% em 24 meses. Um outro índice, o INCTR-Fipe/NTC - que mede os custos de transporte, excluindo-se os de coleta e entrega -, apresentou uma variação média ainda maior: 8,06% no período, para distâncias de 800 quilômetros. Para as demais distâncias, as variações foram: 6,7% (50 quilômetros), 7,47% (400 quilômetros), 9,18% (2400 quilômetros) e 9,95% (6 mil quilômetros). Segundo a Fipe/USP, contribuíram para a alta do índice os aumentos nos preços de óleo diesel, protetores (29,26%), recapagem (21,77%), rodoar (21,52%), pneus (9,43%) e câmaras (9,13%). O índice apurado isoladamente para as operações de coleta e entrega, o INCTCE-Fipe/NTC, no mesmo período, ficou em 6,7% para distâncias de 40 quilômetros. Para as demais distâncias, as variações ficaram em 5,67% (10 quilômetros) e 7,67% (120 quilômetros). As maiores altas de preços ficaram por conta de protetores (77,95%), câmaras (49,42%), recapagem (35 94%), rodoar (20,54%) e pneus (14,12%).

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