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CUT e Abimaq farão proposta conjunta ao governo

Por Anne Warth
Atualização:

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) apresentam amanhã uma série de propostas para estimular a retomada de investimentos e manter empregos e salários durante o início deste ano. A ideia é reduzir o peso de impostos pagos nas esferas federal - PIS/Cofins e IPI - e estadual - ICMS - para desengavetar projetos empresariais postergados desde o fim do ano passado em razão da crise financeira internacional. Há também propostas a serem sugeridas ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O acordo seria temporário, com duração de três a quatro meses, e durante esse período as empresas garantiriam o emprego e o salário dos trabalhadores. Na avaliação dos trabalhadores, a retomada dos investimentos e da produção naturalmente garantiria a manutenção dos empregos. CUT e Abimaq são contra a redução da jornada de trabalho associada à diminuição dos salários dos trabalhadores. "Eu particularmente acho que essa deve ser a última das opções. Há muitas outras medidas a serem tomadas antes. Para o setor, a redução dos salários significa a redução do consumo", disse o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto. "Reduzir a jornada e os salários seria dar um tiro no pé. Ninguém vai sair dessa crise com uma proposta que diminui o poder de compra dos trabalhadores", afirmou o presidente da CUT, Artur Henrique.

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