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CUT inicia mobilização por mudanças na política econômica

Por Agencia Estado
Atualização:

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) programou para amanhã o "Dia Nacional de Lutas e Mobilizações Por Mudanças na Política Econômica", evento que mobiliza todas as direções - nacionale estaduais ? da central sindical e que tem como principais reivindicações a retomada do crescimento, com geração de emprego e distribuição de renda. A central pretende aproveitar a mobilização também para iniciar as ações da campanha salarial unificada. Os preparativos já começaram na manhã desta quinta-feira, no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, onde representantes da central, liderados pelo secretário nacional de Comunicação da CUT, Antonio Carlos Spis, devem montar um acampamento em frente ao prédio do Banco Central, na capital paulista. À tarde, eles realizam uma caminhada até as secretarias municipal e estadual de Transportes com o objetivo de reivindicar passagens gratuitas para desempregados. Amanhã, enquanto Spis estará às 6 horas no "acampamento", o presidente nacional da CUT, Luiz Marinho, e o secretário-geral da central, João Felício, estarão, a partir das 10 horas, na Praça Oswaldo Cruz, onde os sindicalistas se concentram para sair em caminhada pela Avenida Paulista. Às 11 horas, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), acontece a entrega de minuta de reivindicação da Campanha Salarial Unificada do setor metalúrgico e químico. Em seguida, os sindicalistas caminham até a sede paulistana do Banco Central, onde termina o ato público. Demais regiões A manifestação também acontecerá nas principais capitais do País, com destaque para Brasília, onde haverá ato público, às 10h, na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Ministério da Fazenda, com participação de deputados distritais e federais, várias entidades de movimentos sociais e estudantis, além de lideranças sindicais e os mais de 30 sindicatos filiados à CUT-DF. No Rio de Janeiro, trabalhadores vão se encontrar às 14 horas, em frente à sede da Petrobras, para caminhar até a Cinelândia. Além da geração de emprego e da melhor distribuição de renda, a CUT reivindica a manutenção e ampliação dos direitos trabalhistas, a redução das taxas de juros, redução da jornada de trabalho sem redução de salários, serviços públicos de qualidade, uma nova estrutura sindical, aumento real de salário, reforma agrária. Também ratifica a posição contrária à Área de Livre Comércio das Américas (Alca) à renovação dos acordos do Brasil com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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