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CVM faz ressalvas a fundo

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Por Redação
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Em dezembro de 2009, o governo abriu a possibilidade de os trabalhadores destinarem até 30% de seus recursos acumulados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para o FI-FGTS. Gerido pela Caixa, o fundo foi autorizado a fazer uma primeira oferta pública de R$ 2 bilhões por meio de um Fundo de Investimento em Cotas (FIC) do FI-FGTS. Mais de três anos depois, o FIC ainda não foi aprovado pela CVM. O Relatório de Gestão 2012 do FI-FGTS explicita que há ressalvas da CVM. Uma reunião em janeiro discutiu a liberação recomendando "a proteção dos direitos dos eventuais cotistas do FIC diante da preocupação da CVM com a estrutura do FIC". A CVM diz que "assim que as principais questões que inviabilizam o produto forem resolvidas, adotará todas as demais providências". Para o presidente do Instituto FGTS Fácil, Mário Avelino, o fato de a CVM ainda não ter aprovado a oferta aos trabalhadores sugere que não é bom negócio. Segundo ele, há dúvidas sobre a qualidade dos projetos e das empresas financiados pelo fundo. / M.D. e V.N.

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