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CVM investiga irregularidades fornecidas pela Agrenco

Por DANIELE CARVALHO
Atualização:

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) investiga eventuais irregularidades nas informações financeiras fornecidas pela Agrenco, grupo estrangeiro com forte atuação no agronegócio brasileiro, em seus balanços e no prospecto distribuído em sua abertura de capital, em outubro do ano passado. A CVM ressaltou, no entanto, que a Agrenco é uma empresa estrangeira, que atua no mercado nacional por meio de recibos de depósitos de ações brasileiros (BDRs). A legislação aplicável, portanto, não é a brasileira, mas sim a regulamentação de seu país de origem, no caso Bermudas. Na sexta-feira da semana passada (dia 20), os executivos da Agrenco, Antônio Iafelice (que ocupava os cargos de presidente do Conselho de Administração e de diretor-presidente), Antônio Augusto Pires Junior (que era diretor operacional) e Francisco Carlos Ramos (que era membro do Conselho de Administração e diretor de Relações Institucionais) foram detidos na Operação Influenza da Polícia Federal. Os três, que também estão entre os principais acionistas da companhia, são acusados dos crimes de estelionato, formação de quadrilha e falsidade ideológica, entre outros.

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