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Da economia verde à genética, investimentos temáticos ganham espaço

Itaú segue pioneiro no desenvolvimento local desses produtos e já tem 12 em sua prateleira oferecidos via ETF ou fundos de investimentos

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Por Itaú
4 min de leitura
Getty Images 

Setores da economia que têm como foco de atuação temas tão diversos como água, tecnologia, saúde, criptomoedas e economia verde podem ter algo em comum. Em cada um desses segmentos há sempre um grupo de empresas que identifica problemas e busca soluções transformadoras da realidade. Atentos ao potencial das empresas com este perfil, os chamados investimentos temáticos vêm ganhando espaço na prateleira de gestores como o Itaú. O banco, que tinha apenas um produto de investimento com essas características em 2019, agora oferece 12 produtos temáticos em sua prateleira. O volume investido nesse tipo de produto nos últimos dois anos saltou de

R$ 24,5 milhões para R$ 1,2 bilhão. Diversificação e potencial de ganhos elevados no médio e longo prazo, pela aposta em tecnologias em desenvolvimento, são os principais atributos desses investimentos.

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O que está por trás da construção de produtos temáticos são teses de investimentos capazes de agrupar companhias de diferentes setores e regiões. “Em comum, as empresas precisam estar transformando a forma como consumimos bens e serviços. E isso independentemente do setor em que atuam”, explica Renato Eid, superintendente de Estratégias Betas & Investimento Responsável do Itaú. Dentro desse conceito, um produto cuja tese de investimento aposta na economia verde pode ter na carteira companhias de hidrogênio, montadoras de carros elétricos ou de energia.

O especialista destaca como relevante para o investidor o fato de boa parte das empresas que compõem os produtos temáticos serem de gestão exponencial. Como são novas tecnologias, comenta Eid, o processo de desenvolvimento é lento no começo e, quando ganha escala, tende a acelerar exponencialmente seu desempenho, o que pode refletir em ganhos potencialmente maiores para as pessoas que investem.

Na visão do executivo, produtos temáticos cabem na carteira dos investidores de qualquer perfil, desde que eles tenham clareza sobre seus objetivos e entendam que o foco é o longo prazo. O percentual na carteira é que pode ser maior ou menor dependendo do apetite por risco. Os produtos temáticos do Itaú, destaca Eid, são investimentos internacionais. Tanto os ETFs – fundos de índices negociados na bolsa – quanto os fundos de investimento que têm ETFs nas carteiras em sua maioria estão expostos à variação cambial.

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Um exemplo de produto temático é o fundo Itaú Megatrends Ações IE, que permite o acesso a empresas que buscam soluções inovadoras ao redor do mundo. A carteira do fundo é composta por ETFs que agrupam empresas com base em quatro grandes temas, conforme explica Caique Cardoso, especialista de Portfólio do Itaú. “O produto investe nos setores de tecnologia, saúde, meio ambiente e sociedade, com algo perto de 25% de participação de cada tema.” O fundo tem empresas que atuam com inteligência artificial, sequenciamento genético, negócios verdes e a chamada “economia prateada”, voltada ao público com mais de 60 anos. O fundo está exposto a 24 moedas, com o dólar respondendo por 69%.

Entre os 12 produtos temáticos disponíveis na prateleira do Itaú, sete são ETFs negociados na B3. O mais recente é o ETF YDRO11, que busca capturar empresas que se beneficiam com o desenvolvimento do mercado de hidrogênio verde. “Ainda hoje o hidrogênio não é competitivo frente a outras fontes de energia renovável, mas vemos um investimento relevante sendo feito para torná-lo viável. São empresas que se encaixam no conceito de gestão exponencial e que terão forte crescimento mais à frente”, comenta Eid.

Outro ponto relevante na oferta de produtos temáticos empacotados em ETFs é o elevado grau de transparência. Como são índices de ações, a escolha dos papéis que vão compor um ETF fica a cargo de um provedor de índice. “Os provedores têm uma estrutura de pesquisa para apoiar a seleção de empresas dentro de cada tese de investimento”, explica Caique Cardoso, dando como exemplo o ETF REV11 do Itaú, que replica a carteira do índice Russell® 1000 Green Revenues 50. Ou seja, busca acesso às empresas engajadas em uma transição para uma economia verde. São 50 ações na carteira de uma só vez, incluindo Tesla, Cisco System e EATON CORP, de energia.

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Na visão dos especialistas do Itaú, a tendência é de crescimento desse tipo de produto no mercado brasileiro em um momento de maior consciência do investidor local de que precisa diversificar. “O brasileiro ainda é conservador, olha muito para o mercado doméstico. Oferecer investimentos internacionais temáticos, de empresas com gestão exponencial, faz todo sentido neste momento em que os investidores começam a entender a importância de destinar parte dos recursos a ativos de outros países”, acrescenta Renato Eid.

Itaú chega a sete ETFs temáticos na B3

Tecnologias como inteligência artificial, bioinformática e robótica, a busca pela descarbonização da economia e novas formas de trabalho estão cada vez mais no horizonte das pessoas e sendo incorporadas na rotina. Uma forma de ter acesso a essas tendências, ou teses de investimento, é adquirindo um ETF. O banco Itaú identificou rapidamente essas tendências de transformação da economia e dos seus potenciais ganhos, e foi o primeiro banco a lançar no País um ETF temático, o TECK11. O produto de estreia do Itaú em ETF temático replica a carteira do NYSE FANG+™, índice que persegue dez empresas de tecnologia negociadas na bolsa de valores americana, que inclui Amazon, Netflix e Google. A rentabilidade em reais desse índice chegou a 222% de dezembro de 2019 até setembro deste ano, enquanto o do S&P500 é de 81%  (em reais).

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Hoje, o Itaú já tem sete ETFs temáticos negociados na B3 e que dão acesso a diferentes teses de investimento de segmentos como tecnologia em saúde, meio ambiente, produtos e serviços para a geração millennial, entre outros. O lançamento mais recente foi o YDRO11, que permite acesso a 19 empresas especializadas em produção, armazenamento e transporte de hidrogênio e na concepção e fabricação de células a combustível.

Na área do desenvolvimento tecnológico voltado à saúde, há dois produtos com teses de investimento e gestão exponencial. Um deles é o ETF DNAI11, cuja carteira tem 50 empresas que tendem a se beneficiar do desenvolvimento de produtos e serviços relacionados a sequenciamento genético na área da saúde e da agricultura. Já o HTEK11 tem foco em companhias com impacto positivo exponencial na indústria da saúde.

“Investir em produtos com exposição a empresas e ativos com gestão exponencial na carteira desde já é uma oportunidade de capturar o crescimento projetado no futuro. Precisa ter visão de longo prazo e acreditar naquela tese de investimento”, comenta Renato Eid, superintendente de Estratégias Betas & Investimento Responsável do Itaú.

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