O S&P 500 teve nesta sexta-feira seu melhor dia desde agosto, refletindo dados mais fortes do que o esperado de geração de empregos dos Estados Unidos em setembro, que elevaram as expectativas para a economia do país.
Apesar do rali, os principais índices tiveram queda na semana, com o primeiro diagnóstico de Ebola em um paciente nos Estados Unidos e protestos em Hong Kong entre os principais catalisadores para a venda acentuada no início da semana.
O Departamento de Trabalho dos EUA informou que a criação de vagas fora do setor agrícola chegou a 248 mil no mês passado e a taxa de desemprego caiu para 5,9 por cento.
"Havia uma série de temores no mercado, e o mercado estava devolvendo muito dos ganhos. Acho que o relatório sobre empregos excluiu várias preocupações de curto prazo sobre o ritmo (de crescimento) da economia, e a cobertura de posições vendidas ajudou", disse Robbert Van Batenburg, diretor de estratégia de mercado da Newedge USA, em Nova York.
O índice Dow Jones subiu 1,24 por cento, a 17.009 pontos. O S&P 500 avançou 1,12 por cento, a 1.968 pontos. O Nasdaq cresceu 1,03 por cento, a 4.475 pontos.
Na semana, o Dow caiu 0,6 por cento e o S&P 500 recuou 0,8 por cento. A Nasdaq perdeu 0,8 por cento.
Entre as ações mais ativas na Nyse, Rite Aid subiu 0,8 por cento. O ADR da Petrobras ganhou 4,33 por cento.
(Por Caroline Valetkevitch)