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Dados de varejo e indústria nos EUA indicam que economia está se firmando

Por LUCIA MUTIKANI
Atualização:

O núcleo das vendas no varejo nos Estados Unidos, medida sobre os gastos dos consumidores, avançou de forma sólida em junho, no mais recente sinal de que a economia encerrou o segundo trimestre em uma base mais firme. Esse ímpeto parece ter avançado para o terceiro trimestre, com mais dados nesta terça-feira mostrando que a atividade industrial no Estado de Nova York expandiu com força em julho. "Reforça o que parece ser uma economia que ganha mais tração", disse o economista-chefe do TD Securities, Eric Green. O Departamento do Comércio informou que o núcleo das vendas no varejo, que elimina automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentos, subiu 0,6 por cento no mês passado após aumento de 0,2 por cento em maio, em dado revisado para cima. O núcleo das vendas corresponde de forma mais próxima ao componente de gastos do consumidor do Produto Interno Bruto. Anteriormente o dado havia sido divulgado como estável em maio e economistas esperavam alta de 0,5 por cento em junho. Os ganhos de junho e a revisão para cima de maio sugerem aceleração nos gastos do consumidor no segundo trimestre após fraqueza nos gastos com saúde nos três primeiros meses do ano. Mas uma queda surpreendente nas vendas de automóveis levou as vendas totais no varejo a subirem apenas 0,2 por cento em junho, após avanço de 0,5 por cento em maio. Embora tenha ficado abaixo da expectativa de economistas de alta de 0,6 por cento, o dado amplia os sinais de fortalecimento dos fundamentos da economia, o que pode aumentar o otimismo de que a recuperação está em uma base sustentável. Em outro relatório, o Fed de Nova York informou que seu índice Empire State de condições gerais de negócios saltou para 25,60 neste mês, nível mais alto desde abril de 2010, contra 19,28 em junho. As novas encomendas subiram, enquanto o emprego e embarques saltaram. A pesquisa é um dos primeiros indicadores sobre as condições da indústria nos EUA. O Departamento do Comércio informou ainda que os estoques empresariais avançaram 0,5 por cento em maio após subirem 0,6 por cento no mês anterior, sugerindo que o reabastecimento de estoques ainda irá favorecer o crescimento do segundo trimestre.

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