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'Dança das cadeiras' de equipe de Guedes é oficializada e ex-secretário ganha cargo em Washington

Função de adido civil será exercida por Carlos da Costa, ex-secretário Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, pelo prazo de dois anos

Foto do author Sandra Manfrini
Por Sandra Manfrini
Atualização:

BRASÍLIA - O governo oficializou a "dança de cadeiras" já anunciada e esperada no Ministério da Economia. Em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), que circula na noite desta quarta-feira, 2, o presidente Jair Bolsonaro designou Carlos da Costa para exercer a função de adido civil junto à Embaixada do Brasil em Washington (EUA), na qualidade de chefe do Escritório do Ministério da Economia. A função será exercida por Carlos da Costa pelo prazo de dois anos, contado da data de apresentação à missão diplomática, segundo o ato publicado no DOU.

Em Washington, Carlos da Costa deverá consolidar o País 'como um ambiente seguro para se fazer negócios'. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil - 3/1/2018

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O escritório de representação do Ministério da Economia em Washington foi criado no final de janeiro, por meio de decreto presidencial, com o objetivo de "fortalecer a interlocução com investidores, consolidando o País como ambiente seguro para se fazer negócios". A escolha do nome de Carlos da Costa para ficar à frente do escritório já havia sido antecipada pelo Estadão/Broadcast em dezembro do ano passado.

Em outro ato publicado na edição extra do DOU, o governo nomeia Daniella Marques Consentino para exercer o cargo de secretária Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, no lugar de Carlos da Costa. Daniella ocupava até então o cargo de chefe da assessoria especial de assuntos estratégicos do ministério.

Por fim, o atual secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, está sendo nomeado para o cargo de Chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia. Conforme o Estadão/Broadcast já tinha apurado e noticiado, a ideia é Sachsida comandar uma nova secretaria de Estudos Econômicos, que irá abarcar o IBGE, Ipea, além da Secretaria de Assuntos Econômicos e a área de estudos microeconômicos da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade. A ideia do ministro Paulo Guedes, revelada pelo Estadão, é criar um grande "think tank" (centro de produção de estudos e dados) do governo.

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