27 de novembro de 2012 | 11h57
Segundo Nastari, a estratégia da equipe econômica de manutenção de preços restringe a demanda pelo etanol. "Se essa política continuar, a competitividade do etanol diante da gasolina fica restrita apenas aos Estados de São Paulo, do Mato Grosso e de Goiás", lamentou, ao afirmar que se não houver uma mudança na política de preços, não será possível aumentar a demanda pelo álcool anidro de maneira mais expressiva no Brasil.
Durante o seminário, Nastari disse que ainda é muito cedo para falar da safra de 2013. "Mas que já há previsões para a demanda", citou, ao apresentar a expectativa de que o mercado precisará de 2,8 bilhões de litros a mais no próximo ano com o aumento do etanol na gasolina e as crescentes compras dos EUA. "Por isso, é muito provável que a lavoura seja mais orientada para o etanol, o que, obviamente, tem impacto no açúcar".
Encontrou algum erro? Entre em contato