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Decisão do Copom não surpreende comércio, mas decepciona

A ACSP pondera que tanto os indicadores de preços, como os de atividade econômica, justificariam uma redução maior, o que permitiria acelerar a atividade sem riscos para o controle da inflação.

Por Agencia Estado
Atualização:

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir em 0,75 ponto porcentual a Selic, a taxa básica de juros da economia - de 17,25% ára 16,5% ao ano -, não surpreendeu, segundo o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. Em nota, a entidade afirma que essa era a expectativa do mercado financeiro. "Ficam decepcionados, mais uma vez, os representantes do setor real da economia, que esperavam uma queda maior dos juros", afirma Afif. A ACSP pondera que tanto os indicadores de preços, como os de atividade econômica, justificariam uma redução maior, o que permitiria acelerar a atividade sem riscos para o controle da inflação. "Não desejamos o abandono da política de combate à inflação que vem sendo adotada pelo Banco Central, mas apenas que não se percam as oportunidades para um corte maior dos juros. Sabemos que para uma queda mais rápida e intensa, que nos retire da incômoda posição de primeiro colocado no tocante ao juro real, é preciso aprofundar o ajuste fiscal pelo corte de gastos, o que, infelizmente não está ocorrendo", afirmou Afif Domingos.

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