PUBLICIDADE

Publicidade

Decisão do STJ sobre BTNF desagrada a Malan

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, o secretário-executivo do Ministério, Amaury Bier, e o procurador-geral da Fazenda Nacional, Almir Bastos, foram nesta segunda-feira ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) comunicar a apreensão do governo quanto aos desdobramentos nas contas públicas da recente decisão do STJ que definiu o Bônus do Tesouro Nacional (BTNF) como índice de correção dos financiamentos da casa própria. A informação foi dada por volta das 21 horas desta segunda pelo STJ. ?O ministro Malan, como é de seu perfil, foi muito elegante e diplomático, não avançando em qualquer censura à decisão judicial", disse o vice-presidente do STJ, ministro Edson Vidigal. A decisão do STJ se refere a uma controvérsia que teve início com o Plano Collor, em abril de 1990. O Plano determinou que os financiamentos habitacionais deveriam ter suas prestações corrigidas, naquele mês, pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), cuja variação foi de 84,32%, e não pelo BTNF, de 42%. Durante a audiência, Edson Vidigal disse a Pedro Malan que ?a decisão sobre o BTNF como indexador da correção da casa própria não foi algo extemporâneo, tomando de inopino, mas resultado de discussões e votações que vêm se arrastando nos colegiados do STJ há mais de três anos?. O ministro ficou de enviar documentos ao STJ sobre o assunto.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.