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Decretos de falência caem 41,1% em julho

Tomando como base o mesmo mês do ano passado, o total passou de 219 para 129 decretos. Pedidos de falência também caíram na mesma base comparativa

Por Agencia Estado
Atualização:

Os pedidos de falência registraram queda expressiva em julho, de acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Serasa. Segundo o levantamento, houve um recuo de 46,8% no volume de falências requeridas em julho ante o mesmo mês do ano passado. Foram registrados 331 requerimentos no mês passado, ante 622 em julho de 2005. As falências decretadas também apresentaram queda no período, com uma diminuição de 41,1% na mesma base de comparação, passando de 219 decretos de falência em julho de 2005 para 129 no mês passado. A Serasa informou que houve 20 pedidos de recuperação judicial em julho, uma alta de 66,7% ante os 12 requerimentos do mesmo mês de 2005. Não houve nenhum pedido de recuperação extra-judicial no período. Já as recuperações judiciais deferidas (passo intermediário entre a recuperação judicial requerida e concedida) totalizaram 11 eventos em julho, um aumento de 57,1% na comparação os sete deferimentos de julho do ano passado. No mês, não houve nenhuma recuperação judicial concedida, contra uma concessão no mesmo mês do ano passado. No acumulado dos sete primeiros meses de 2006, foi registrada queda de 64,5% no volume de falências requeridas, ante o mesmo período do ano passado. Os pedidos de falência passaram de 6.861 em 2005 para 2.437 neste ano. As falências decretadas também caíram na mesma base de comparação, passando de 1.889 falências para 1.142, uma variação de 39,5%. Entre janeiro e julho, houve 151 pedidos de recuperação judicial e 1 requerimento de recuperação extrajudicial. Foram deferidos 84 requerimentos de recuperação judicial e 5 foram concedidos. Para os técnicos da Serasa, as quedas nos indicadores de falências são conseqüência da Nova Lei de Falências, que desestimulou a utilização do procedimento como instrumento de cobrança. A empresa de análise de crédito ainda citou o crescimento da atividade econômica, sustentado pelo consumo interno, como fator decisivo na melhora do indicador.

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