
21 de agosto de 2016 | 05h00
Mudo, ele explica por meio de gestos, traduzidos por um companheiro, que mora na zona leste de São Paulo com o pai, aposentado, e um irmão de 38 anos que trabalhava na área de construção civil, mas está desempregado há um ano.
É Frasson quem banca a maior parte dos gastos da família. Nos últimos seis meses, ele esperou que a empresa o chamasse de volta e agora conta com as negociações entre o sindicato e a Mercedes para que a demissão seja revertida. O diretor do sindicato, Sebastião Ismael de Souza, representante na empresa do grupo de deficientes, afirma que, nos últimos três anos, a Mercedes demitiu mais de 40 trabalhadores dessa equipe. “A empresa não cumpre a cota”, afirma.
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