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Déficit comercial da zona do euro é o maior em 10 anos

Alta no acumulado de 2008 reflete custos relacionados à energia; em dezembro, déficit registrou recuo

Foto do author Cynthia Decloedt
Por Cynthia Decloedt (Broadcast) e da Agência Estado
Atualização:

O déficit comercial da zona do euro recuou em dezembro, em margem maior do que a esperada, mas durante o ano de 2008 a região acumulou seu maior déficit comercial desde que os dados começaram a ser registrado, em 1999, refletindo custos relacionados à energia. Veja também: De olho nos sintomas da crise econômica  Dicionário da crise  Lições de 29 Como o mundo reage à crise  O déficit comercial dos 15 países da zona do euro recuou para 700 milhões de euros (US$ 884,52 milhões) em dezembro, após déficit de 5,8 bilhões de euros em novembro e 3,9 bilhões de euros em dezembro de 2007, segundo os dados da agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat. Economistas esperavam déficit de 6,5 bilhões de euros (US$ 8,2 bilhões) em dezembro, segundo pesquisa realizada pela Dow Jones na semana passada. O déficit de novembro foi revisado do cálculo de 7 bilhões de euros anunciado no mês passado. Para o ano de 2008, a zona do euro registrou um déficit comercial de 32,1 bilhões de euros (US$ 40,56 bilhões), após superávit de 15,8 bilhões de euros em 2007. As exportações cresceram 4% em 2008, enquanto as importações subiram 7%. "As condições econômicas globais extremamente fracas certamente irão atingir os exportadores da zona do euro nos próximos meses, desta forma, aprofundando os problemas econômicos da região", disse o economista chefe para o Reino Unido e Europa do Global Insight, Howard Archer. Os exportadores responderam pela maior parte do crescimento registrado na Europa no início do ano passado, mas a venda de bens europeus foram atingidas pela recessão nos principais parceiros comerciais da região, os Estados Unidos e o Reino Unido, e pela crise do crédito. As exportações caíram 2% em dezembro, em base anual, para 113,8 bilhões de euros (US$ 143,79 bilhões), enquanto as importações cederam 5% para 114,5 bilhões de euros (US$ 144,68 bilhões). As informações são da Dow Jones.

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