
13 de março de 2009 | 13h11
Apesar da melhora, os dados não refletem uma situação econômica robusta. O menor déficit comercial se deu porque as importações caíram, diante da demanda doméstica fraca. Da mesma forma, a confiança do consumidor continua anêmica no geral e perto da mínima histórica.
O índice de confiança do consumidor da Reuters/Universidade de Michigan subiu para 56,6 na leitura preliminar de março, ante 56,3 em fevereiro. Economistas esperavam queda para 55,0.
A melhora se deu com um aumento da confiança na política econômica do governo, embora muitos consumidores estejam céticos de que Washington possa melhorar as condições financeiras.
A pesquisa de consumidores mostrou que os que acreditam que o governo de Barack Obama está fazendo um bom trabalho subiu para 23 por cento, ante 14 por cento em fevereiro e apenas 7 por cento em janeiro.
Os sinais inflacionários foram mistos. As expectativas de inflação para um ano subiram a 2,2 por cento em março, frente a 1,9 por cento em fevereiro, enquanto as de cinco anos caíram para 2,8 por cento, ante 3,1 por cento antes.
O déficit comercial caiu 9,7 por cento, para 36 bilhões de dólares, ante expectativa de Wall Street de 38 bilhões de dólares. Foi o sexto recuo consecutivo.
"A queda reflete o declínio da economia. Os consumidores norte-americanos estão se retraindo e isso está gerando menos importações, enquanto as exportações estão caindo", disse Mark Zandi, economista-chefe da Moody's Economy.com. "Isso reflete o quão ruim está a economia."
As exportações de bens e serviços recuaram 5,7 por cento em relação a dezembro e as importações caíram 6,7 por cento.
Outro relatório mostrou que os preços de importados cederam menos que o esperado em fevereiro, em 0,2 por cento, à medida que os custos do petróleo subiram pela primeira vez desde julho.
Encontrou algum erro? Entre em contato