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Déficit comercial dos EUA tem maior queda desde 1996

Recessão no país leva petróleo a queda recorde de preços e restringe demanda por produtos estrangeiros

Por Ana Conceição e da Agência Estado
Atualização:

O déficit comercial dos Estados Unidos em novembro do ano passado teve a maior queda em 12 anos, na medida em que a recessão econômica provocou um recuo recorde nos preços do petróleo e restringiu a demanda por uma série de produtos estrangeiros no país, de petróleo a carros, café e computadores.   Veja também: Desemprego, a terceira fase da crise financeira global De olho nos sintomas da crise econômica  Dicionário da crise  Lições de 29 Como o mundo reage à crise    De acordo com o Departamento do Comércio dos EUA, o déficit no comércio de produtos e serviços caiu 28,7% para US$ 40,44 bilhões, ante o déficit revisado de outubro, de US$ 56,69 bilhões. Originalmente, o déficit de outubro tinha sido estimado em US$ 57,19 bilhões. O recuo porcentual registrado em novembro foi o maior desde a queda de 34,9% no déficit de outubro de 1996. Economistas consultados pela Dow Jones estimavam um déficit comercial de US$ 51 bilhões em novembro.   As importações tiveram queda de 12% em novembro, somando US$ 183,25 bilhões, de US$ 208,23 bilhões em outubro. As exportações recuaram para US$ 142,8 bilhões, de US$ 151,54 bilhões em outubro.   O déficit comercial dos EUA com a China encolheu em novembro para o menor nível em cinco meses, em US$ 23,06 bilhões, de US$ 27,96 bilhões em outubro. O déficit com o Japão caiu para US$ 4,97 bilhões em novembro. O déficit comercial com a zona do euro declinou de US$ 7,71 bilhões para US$ 4,4 bilhões, enquanto o déficit com o Canadá recuou de US$ 5,86 bilhões para US$ 3,34 bilhões. O déficit comercial dos EUA com o México caiu de US$ 4,80 bilhões para US$ 3,52 bilhões.

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