Publicidade

Déficit em transações correntes soma US$ 3,7 bi em julho

Por EDUARDO CUCOLO E FERNANDO NAKAGAWA
Atualização:

O déficit em transações correntes no País somou US$ 3,766 bilhões em julho, conforme dados divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central. O resultado ficou próximo da mediana calculada após levantamento do AE Projeções, negativa em US$ 3,715 bilhões, e dentro do intervalo estimado, de déficit de US$ 1,7 bilhão a - US$ 4,7 bilhões. O valor apurado no mês passado é ligeiramente superior ao observado em igual mês de 2011, quando as transações correntes registraram saldo negativo de US$ 3,558 bilhões. De acordo com o BC, a maior contribuição para o déficit em julho deste ano veio da conta de serviços, que teve déficit de US$ 3,463 bilhões. Na conta de rendas, o resultado também foi negativo, em US$ 3,442 bilhões. Essa saída de recursos foi parcialmente compensada pela superávit comercial de US$ 2,877 bilhões e pelas transferências unilaterais, positivas em US$ 263 milhões.No acumulado de janeiro a julho de 2012, a conta corrente brasileira registra déficit de US$ 29,108 bilhões, o equivalente a 2,16% do Produto Interno Bruto (PIB). Em igual período do ano passado, a conta negativa era de 2,07% do PIB. No acumulado dos últimos 12 meses até julho, a conta corrente brasileira registra saldo negativo de US$ 51,995 bilhões, ou 2,17% do PIB.De acordo com os dados, os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) somaram US$ 8,421 bilhões em julho. O valor ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que ia de US$ 6,6 bilhões a US$ 8,5 bilhões e acima de mediana projetada, de US$ 7 bilhões. O IED registrado no mês passado foi recorde para meses de julho. No acumulado do ano, os investimentos são de US$ 38,141 bilhões, pouco abaixo do registrado em igual período do ano passado (US$ 38,484 bilhões). Na comparação com o Produto Interno Bruto (PIB), o IED acumulado no ano subiu de 2,69% em 2011 para 2,83% em 2012. O IED acumulado em 12 meses chegou a US$ 66,317 bilhões (2,77% do PIB).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.