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Demissão voluntária da Delta tem adesão de 4 mil

Por Hélio Barboza
Atualização:

Cerca de 4 mil empregados da companhia aérea norte-americana Delta Air Lines aceitaram os pacotes de incentivos para demissão, o dobro do que a empresa esperava. Em março, a Delta divulgou planos para demitir 2 mil funcionários e enxugar sua programação de vôos domésticos, a fim de enfrentar a disparada dos combustíveis. Na época, a Delta disse que os cortes seriam feitos por meio do não preenchimento de vagas, aposentadorias e incentivos para demissão voluntária para 30 mil gerentes, funcionários de bordo e outros empregados administrativos e de linha de frente. Os pilotos não foram incluídos. "A taxa de participação em nossos programas voluntários é uma boa notícia", disse o porta-voz da Delta, Kent Landers. "Isso nos permitirá adequar nossas operações ao atual ambiente de preço elevado dos combustíveis, sem dispensar empregados involuntariamente." A maior parte dos funcionários que aderiram aos programas deixará a empresa após a alta temporada de verão (no hemisfério Norte). Na semana passada, o diretor financeiro, Ed Bastian, disse que a companhia estudaria mais cortes no inverno (no hemisfério Norte), mas Landers afirmou hoje que isso não é mais necessário, ante os resultados da demissão incentivada. Agora, a empresa pode até avaliar contratações, para assegurar um quadro de pessoal adequado, afirmou o porta-voz. A Delta é uma das muitas companhias aéreas norte-americanas que estão reduzindo a força de trabalho e adotando outras medidas para compensar a alta dos combustíveis. Ontem, a US Airways anunciou que pretende eliminar 1,7 mil empregos, reduzir capacidade e criar novas taxas. As informações são da Dow Jones.

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