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Depois do sofrimento, o alívio

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Por Redação
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Luciano de Paula Nogueira, 35 anos, foi um dos demitidos da Embraer. Por três meses, sua vida tranquila, cheia de planos, tornou-se o pior dos mundos. Casado, pai de um filho, Nogueira conta que foi difícil administrar a nova rotina. "Isso gerou um transtorno psicológico, piorou meu problema de coluna e me deixou péssimo, inseguro. Engordei oito quilos durante essa terrível experiência. Foi brutal, doloroso", relata. Em maio, o metalúrgico, assim como ocorreu com um grupo de trabalhadores da Embraer, foi reintegrado porque tinha uma lesão na coluna causada por esforço repetitivo e, pela lei, não poderia ser demitido. Se por um lado o empregado da fábrica de aviões está aliviado com a volta ao trabalho, agora tem de se preocupar em pagar parte do dinheiro que recebeu ao ser desligado da função. Para isso, precisou emprestar R$ 4 mil na cooperativa de funcionários. "Ainda não me refiz, mas graças a Deus voltei ao trabalho", vibra.

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