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Deputado tucano se diz contrário à venda da Nossa Caixa

Mauro Bragato diz que exigirá do partido conversa séria sobre o tema para que Estado não saia prejudicado

Por Flavio Leonel
Atualização:

O deputado estadual Mauro Bragato (PSDB) afirmou neste sábado, 24, ser contra a venda da Nossa Caixa, não importa de que modo. Ele disse que na próxima semana vai exigir da bancada tucana na Assembléia Legislativa que converse exaustivamente sobre o tema para que a possibilidade de negócio com o Banco do Brasil seja analisada criteriosamente e o Estado de São Paulo não seja prejudicado. Veja também:Alckmin avaliza venda da Nossa Caixa, mas não comenta leilãoSerra defende compra da Nossa Caixa pelo BBBanqueiros e analistas defendem leilão para Nossa CaixaBradesco e Itaú defendem leilão para Nossa CaixaBB negocia a incorporação da Nossa Caixa Unibanco também manifesta interesse na compra AE Investimentos: Ações do banco paulista disparam. Veja como negociar Ex-prefeito de Presidente Prudente na década de 1990 e ex-secretário de Habitação do governo Geraldo Alckmin em 2004, Bragato informou que a Nossa Caixa não passa por dificuldades financeiras, diferentemente da situação observada no Banespa, vendido em 2000. Na avaliação do parlamentar, se a Nossa Caixa fosse vendida, deixaria um vazio no Estado no atendimento de pequenos municípios, microempresários e agricultores de pequeno porte. "Vejo com muita preocupação essas notícias veiculadas pela imprensa sobre a incorporação da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil. Enquanto ela tem uma presença muito grande nos municípios mais longínquos do Estado e papel determinante nas negociações com microempresários e pequenos agricultores menos favorecidos, o Banco do Brasil tem uma tradição bem mais elitista, de negociar com grandes agricultores do País", opinou Bragato. "O verdadeiro banco popular do governo federal é a Caixa Econômica Federal. O Banco do Brasil não é assim." O deputado minimizou o fato de ter uma posição diferente da maioria do partido, do próprio governador do Estado, José Serra (PSDB), e do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

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