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Desembolsos do BNDES aumentaram 23% em 2010

Volume de recursos injetados pelo banco na economia para financiar investimentos públicos e privados atingiu o valor de  R$ 168,4 bilhões, estabelecendo um novo recorde

Por Alexandre Rodrigues e da Agência Estado
Atualização:

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aumentaram 23% no ano passado, em relação a 2009, somando R$ 168,4 bilhões. O número foi divulgado pelo banco, em nota.

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O BNDES corrigiu informação publicada em nota das 16h22 sobre o avanço de seus desembolsos. Segundo o banco de fomento, eles cresceram 23% em 2010 sobre 2009 e não 24% como havia informado anteriormente.

O volume de recursos injetados pelo banco na economia para financiar investimentos públicos e privados manteve a trajetória de crescimento do banco acelerada após a crise mundial, estabelecendo um novo recorde de liberações para a instituição. Em 2009, quando o País ainda se recuperava da retração de crédito provocada pela crise, o banco havia emprestado R$ 137,4 bilhões.

No entanto, descontando o dispêndio do banco com a capitalização da Petrobrás, R$ 24,7 bilhões, a alta das liberações do BNDES é de apenas 5% na comparação com 2009, contabilizou o banco. O volume de desembolsos, descontada a operação de capitalização em que o banco aumentou a sua participação acionária na estatal, encerrou 2010 em R$ 143,7 bilhões.

Diferentemente do ano passado, não foi convocada entrevista coletiva do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, reconduzido ao cargo pela presidente Dilma Rousseff, para a divulgação dos resultados do ano passado. No comunicado, o banco frisou que o crescimento de 5% é "compatível com as projeções feitas anteriormente." No ano passado, Coutinho havia previsto um crescimento de 4% para o banco em 2010, mesmo com a melhora do ambiente econômico.

Segundo o BNDES, a indústria ficou com 47% do total de recursos liberados no ano passado, seguida pela infraestrutura, que respondeu por 31% do total. O setor de Comércio e Serviços concentrou 16%.

Texto atualizado às 19h30 para correção de dado divulgado pelo BNDES

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