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Desempregado migra para o setor de serviços

Elisa de Oliveira, de 32 anos, foi demitida em junho, mas agora ganha mais em novo emprego

Foto do author Márcia De Chiara
Por Márcia De Chiara
Atualização:
Vendedor de TVs em supermercado Foto: Paulo Liebert/Estadão

Quem perdeu, nos últimos meses, o emprego no comércio varejista está migrando para o setor de serviços, trabalhando por conta própria ou com carteira assinada. Esse é o caso de Elisa de Oliveira, de 32 anos, mãe de três filhos. Depois de uma ano e sete meses trabalhando na rede varejista de confecções Torra Torra, ela foi demitida no começo de junho.

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“Já estou trabalhando num restaurante”, contou Elisa, que foi ao sindicato na semana passada para dar baixa na carteira de trabalho. “No restaurante, também vão me contratar com carteira assinada” , contou.

A demissão não foi mau negócio, na avaliação de Elisa. Na rede varejista, ela cumpria uma jornada das 9 da manhã às 5 da tarde, de segunda a sábado, e ganhava R$ 1.012 por mês. No restaurante, Elisa entra as 7h sai às 16h, de segunda a sábado. Mas o salário é maior: R$ 1.200. Além disso, como é um estabelecimento que serve refeições comerciais, ela não trabalha aos feriados.

Também para Cláudia Fahl, de 46 anos, mãe de três filhos e que trabalhou por quase quatro anos como subgerente da central de produtos de marca própria da rede de supermercados Hirota, a saída da empresa em julho último não foi traumática.

Ela contou que o desligamento da empresa até facilitou a execução de seus planos: Cláudia vai se dedicar a um negócio próprio de fabricação de sachês aromatizantes para ambientes. “Em São Paulo só não ganha dinheiro quem não quer”, disse ela, que vê muitas possibilidades para conseguir se manter nessa nova etapa profissional.

No cargo que ocupava na rede supermercados, ela tinha um salário de R$ 4 mil, que lhe permitiu formar uma reserva financeira.

“Sou muito pé no chão e faço tudo planejado”, contou, animada com a nova atividade.

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