As condições no mercado de trabalho alemão melhoraram em maio, em consequência das reformas implementadas recentemente pelo governo para o segmento. "Mas o enfraquecimento da economia continua atingindo negativamente o mercado de trabalho", acrescentou o Escritório Federal do Trabalho. O número de desempregados na Alemanha caiu 4 mil em maio, em termos sazonalmente ajustados, após elevação de 43 mil em abril. Anteriormente, o governo havia previsto aumento de 44 mil desempregados. A variação contrariou as estimativas dos analistas de alta de 30 mil no número de desempregados. Em termos não-ajustados, o número de desempregados caiu 152,8 mil em maio em relação a abril, para 4,342 milhões. A taxa de desemprego na Alemanha, em termos sazonalmente ajustados, permaneceu em 10,7% em maio, inalterada em relação a abril. A taxa ficou abaixo dos 10,8% previstos pelos analistas. A taxa de desemprego em termos não-ajustados caiu para 10,4% em maio, de 10,8% em abril. Encomendas à indústria As indústrias alemãs registraram um volume de encomendas superior ao esperado em abril, com a melhora da demanda doméstica e externa. O Ministério da Economia informou que o volume de encomendas às indústrias cresceu 1,4% em abril, na comparação com março, em termos ajustados sazonalmente, sinalizando uma recuperação após a abrupta queda de 3,2% registrada em março. O crescimento das encomendas superou as projeções dos analistas, que trabalhavam com a estimativa de alta de apenas 0,6% em abril, avaliando que a demanda doméstica seguiria apática, enquanto a valorização do euro minaria o interesse externo por produtos alemães. Mas as encomendas externas às indústrias alemãs aumentaram 1,2%, no mês, em abril, enquanto a demanda doméstica cresceu 1,4%. Em março, as encomendas domésticas tinham caído 4,7%, enquanto a demanda externa diminuiu 1,2%. O dado sobre encomendas às indústrias é um dos mais importantes indicadores antecedentes da economia, mas embora o dado tenha dado um sinal mais animador sobre o horizonte econômico do país, a maioria dos analistas acredita que o maior motor da zona do euro continuará exibindo um crescimento abaixo da tendência no segundo trimestre. As informações são da Dow Jones.