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Desemprego cai em outubro e aproxima-se de mínima recorde

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Por Redação
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O desemprego no país atingiu em outubro a terceira menor taxa já registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ampliando as chances de um novo recorde de baixa em novembro. A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas ficou em 8,7 por cento no mês passado, ante 9,0 por cento em setembro, informou o IBGE nesta quinta-feira. O número de desocupados somou 2,024 milhões de pessoas, mas a população inativa manteve-se em 17,3 milhões. O IBGE considera desocupado quem não estava trabalhando no período da consulta, mas procurou trabalho nos 30 dias anteriores. Já os inativos são todos aqueles que não tinham emprego, mas que também não procuraram ocupação. A menor taxa de desemprego registrada pelo IBGE foi a de dezembro de 2005, de 8,3 por cento. "A taxa de desemprego está caminhando para ser em novembro menor que a mais baixa da série, registrada em dezembro de 2005. Pode ser que já tenhamos um recorde de baixa", afirmou Cimar Azeredo Pereira, economista do IBGE. "O mercado de trabalho está evoluindo bem. Nada acontece nesse mercado se o cenário econômico não vai bem. Os juros caíram, o crédito foi ampliado e há outros fatores que fazem com que o investidor abra vagas e contrate com carteira assinada", acrescentou. RENDIMENTO EM ALTA Além da redução do desemprego, o mês de outubro também foi marcado por uma melhora na renda dos trabalhadores. O rendimento médio real atingiu 1.123,60 reais, uma alta de 0,5 por cento frente a setembro e de 1,2 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. O movimento foi puxado pelas pessoas que trabalham por conta própria, cuja renda aumentou 0,3 por cento ante setembro e 5,5 por cento frente a outubro de 2006. "Pode ser que esteja havendo um movimento de saída de profissionais formais do mercado de trabalho para trabalhar por conta própria em busca de uma remuneração maior. O rendimento desse segmento está subindo e o número de pessoas também", disse o economista do IBGE. No ano, o rendimento do trabalhador brasileiro cresce em média 3,4 por cento, a 1.182,51 reais. O valor do rendimento ainda está 5 por cento abaixo do verificado em outubro de 2002. (Texto de Renato Andrade; Edição de Daniela Machado)

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