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Desemprego em SP tem maior queda em maio desde 1986

Por Agencia Estado
Atualização:

A taxa de desemprego caiu para 19,7% da População Economicamente Ativa (PEA) da Região Metropolitana de São Paulo no mês maio, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) realizada pela Fundação Seade em convênio com o Dieese. O recuo foi de um ponto porcentual, ou 4,8%, na comparação com a taxa de abril, que foi de 20,7%. Foi também, segundo a pesquisa, a maior queda porcentual para um mês de maio desde 1986. (O Seade e o Dieese haviam anunciado inicialmente que era a maior queda para um mês de maio desde 1990; mais tarde, as entidades corrigiram a informação para a maior queda para maio desde 1986.) Na comparação com maio do ano passado, quando a Taxa de Desemprego na Grande São Paulo fechou em 20,6%, a queda foi de 0,90 ponto porcentual. A Seade e o Dieese estimam que no mês passado havia 1,960 milhão de pessoas desempregadas na região. Ainda de acordo com a PED, houve diminuição do número de desempregados (84 mil) em função do crescimento do nível de ocupação (157 mil), que superou o total de pessoas que entraram na força de trabalho em maio (73 mil). O aumento do nível de ocupação na Grande São Paulo ocorreu em todos o s setores de atividade. A indústria abriu 54 mil postos de trabalho, seguida pelo setor de serviços, com a abertura de 51 mil postos, comércio com 42 mil e outros setores, com a abertura de mais 10 mil. A taxa de desemprego aberto também diminuiu de abril para maio, de 13,2% para 12,3%. A taxa de Desemprego oculto, que acusa o número de pessoas que não possuem trabalho e nem procuraram nos últimos 30 dias, caiu de 7,5% para 7,4%. A taxa de desemprego oculto pelo trabalho precário (das pessoas que realizaram algum trabalho remunerado eventual de alta ocupação manteve-se em 5,2%. Rendimento cai em abril O rendimento médio real dos ocupados na Região Metropolitana de São Paulo ficou praticamente estável em abril, em -0,4%, segundo apurou a Pesquisa de Emprego e Desemprego. Hoje o rendimento dos ocupados é de R$ 940,00, enquanto a renda média dos assalariados manteve-se em R$ 1.015,00.

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