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Desemprego na Grande São Paulo em maio fica estável a 20,6%

Por Agencia Estado
Atualização:

O desemprego na Grande São Paulo permaneceu estável no mês de maio, atingindo 20,6% da População Economicamente Ativa (PEA), o mesmo índice verificado em abril, de acordo com levantamento da Fundação Seade em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócios-Econômicos (Dieese). O contingente de desempregados na região metropolitana de São Paulo é de 1,95 milhão de pessoas. Em maio de 2002, o índice de desemprego foi de 19,7%, para um contingente de 1,85 milhão de desempregados. Pelo levantamento, houve um aumento de 84 mil pessoas na PEA, o que provocou o pequeno crescimento de 18 mil pessoas no contingente de desempregados, já que no período houve a criação de 66 mil novas ocupações. O comportamento do nível ocupacional foi de crescimento em todos os setores, com a geração de 43 mil postos na indústria; 18 mil cargos no comércio; 4 mil postos em serviços; e mil vagas em outros setores. "A ocupação industrial cresceu 3% entre abril e maio, maior elevação registrada para o período desde 1985, quando a pesquisa foi iniciada", diz o documento. Com relação aos rendimentos, os salários de abril pagos em maio apresentaram crescimento de 2,2% nos rendimentos médios dos ocupados, que passaram a corresponder a R$ 889,00, a primeira alta após cinco meses seguidos de quedas. Entre os assalariados, o salário médio foi de R$ 949,00, uma alta de 1,3% em comparação aos salários de março. Por conta de divergências entre as direções da Fundação Seade e do Dieese, a divulgação da pesquisa de desemprego havia sido adiada por duas vezes, em uma crise que envolveu a intervenção do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e que resultou no pedido de demissão do diretor-executivo da Fundação Seade, José Eli da Veiga.

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