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Desemprego na Grande SP é o menor desde 96

Taxa calculada pelo Dieese/Seade recuou de 14,1% no mês de maio para 13,9% em junho

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Por Célia Froufe (Broadcast)
Atualização:

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo caiu de 14,1% em maio para 13,9% em junho, segundo pesquisa divulgada ontem pela Fundação Seade e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). É a menor taxa para um mês de junho desde 1996. O contingente de desempregados teve redução de 21 mil pessoas de maio para junho e foi estimado em 1,460 milhão de trabalhadores. Esse resultado reflete as oscilações no contingente de ocupados (acréscimo de 16 mil) e na População Economicamente Ativa (PEA), que apresentou redução de 5 mil pessoas no período. Em junho, houve redução no desemprego nos três domínios geográficos para os quais os indicadores da PED são calculados. No município de São Paulo, a taxa cedeu de 13% para 12,7%; no ABC a queda foi de 12,2%, para 12%; e nos demais municípios da região, de 15,6% para 15,5%. Em junho de 2007, as taxas eram de 13,4%, 14,3% e 17%, respectivamente. Em relação a junho de 2007, o desemprego total caiu de 14,9% para 13,9%, equivalente a 55 mil pessoas. OUTRAS REGIÕES Considerando as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Dieese/Seade, o desemprego total caiu de 14,8% em maio para 14,6% em junho . O contingente de desempregados no conjunto das seis regiões foi estimado em 2,899 milhões de pessoas em junho, 50 mil a menos que no levantamento anterior. No Distrito Federal o desemprego passou de 17,4% em maio para 16,9% em junho; em Belo Horizonte; de 10,7% para 9,9%; em Porto Alegre, de 12,2% para 11,9% e em Salvador, de 20,8% para 20,6%. Em Recife, houve aumento de 20,5% para 20,6%. RENDIMENTO SOBE O rendimento médio real dos ocupados e assalariados na região metropolitana de São Paulo apresentou alta de 0,3% de abril para maio, também segundo a pesquisa Dieese/Seade. O rendimento médio dos ocupados - pessoas que nos sete dias anteriores à pesquisa tinham trabalho remunerado regular ou irregular ou não remunerado em negócios de parentes, sem procurar por outro emprego - correspondia a R$ 1.222,00, enquanto o dos assalariados estava em R$ 1.301,00 em maio. A massa de rendimento dos ocupados cresceu 0,8% no período, em razão das variações positivas do nível de ocupação e do rendimento médio. Já a massa dos assalariados apresentou leve queda (0,2%), resultado de pequenas oscilações divergentes do nível de emprego (negativa) e do salário médio (positiva). Entre maio de 2007 e de 2008 o rendimento médio real dos ocupados subiu 2,1% e dos assalariados, 2,3%. A massa de rendimentos dos primeiro aumentou 8,5% e a dos últimos, 11,8%. Nos dois casos esse crescimento refletiu principalmente a expansão do nível dos ocupados. No conjunto das seis regiões metropolitanas, a renda cresceu 0,8%, passando para R$ 1.151 (ocupados) e R$ 1.241 (assalariados). A renda dos ocupados cresceu 4% em Belo Horizonte (R$ 1.075), 2,8% em Porto Alegre (R$ 1.097), 2,7% em Salvador (R$ 930). Em São Paulo, a renda subiu 0,3% (R$ 1.222). Em Recife, caiu 4,5% (R$ 707) e no Distrito Federal, 1,2% (R$ 1.645).

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